Esmalte perfumado


Notícias 18 - 06 de dezembro de 2010
Ao longo do tempo, como todo bom cosmético, os esmaltes passaram por adaptações de fórmula. Entre elas, alguns receberam toques que aceleram a secagem. Porém, eles parecem ter ficado com um cheiro estranho de tinta, cada vez mais forte... e qualquer namorado atencioso sabe bem disso. O inconveniente é que todo mundo fica sabendo que você acabou de pintar as unhas ou dar aquele retoque. A novidade é que algumas marcas resolveram recriar (porque isso já havia sido inventado em 1929) a ideia de uma linha de esmaltes coloridos com cheiros relacionados. Isso mesmo, você escolhe se quer cheirinho de chiclete (azul), algodão doce (lilás), pêssego e laranja (nude e rosado), entre outras fragrâncias. Segundo a marca, o aroma dura de 4 a 5 dias na unha. Detalhe: só dá para sentir quando o esmalte está seco na unha, então nem adianta tentar escolher pelo cheiro.



Histórico: Os primeiros registros do costume de pintar as unhas datam de 3.500 a.C.
, em que as mulheres egípcias faziam uma tinta à base de henna. A única cor era preta, mas em tonalidades diferentes que podiam chegar ao marrom. Essa era uma forma de diferenciar as classes sociais: quanto mais escuro, mais nobre. As rainhas Cleópatra e Nefertite eram apaixonadas por vermelho, terceiro tom que conseguira
m fazer e, durante os reinados, somente elas poderiam usar essa cor. Na antiguidade chinesa a cor das unhas também era utilizada para demarcar classe social. No caso deles, as cores da nobreza eram prata e dourado e depois passou a ser preto e vermelho, como no Egito. Até 1.925, quando foi lançado o primeiro esmalte para unhas (uma variação da fórmula de esmalte para carros), muitas fórmulas malucas foram criadas, incluindo cera de abelha, pétalas de flores (para dar coloração), goma arábica e gelatina.

Hoje a cor do esmalte não determina a classe social, mas revela bastante sobre a personalidade. Portanto tome cuidado com cores e exageros, isso pode agregar à sua identidade alguma imagem que você não gostaria, como vulgaridade, insensatez, infantilidade, etc.

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