Sim, os opostos NÃO se atraem

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Notícias 35 - 03 de janeiro de 2012

Por: Roberta Tchobnian - Advogada


É muito engraçado como a realidade contraria a física. Pois para a física, os opostos se atraem: o polo negativo atrai o polo positivo. Mas no que diz respeito aos nossos relacionamentos amorosos, a física cai por terra.


Portanto, os opostos não se atraem! Ao contrário, se repelem de uma forma incrível. Acredite, embora algumas diferenças nos façam crescer, é impossível viver só delas.


Um exemplo típico se retrata em casais de namorados. Que mal há em iniciar um relacionamento sem conhecer os reais valores daquele que você escolheu para ser seu companheiro ou companheira?

Afinal de contas, o que geralmente se valoriza é que fazemos juras de amor eterno, prometemos coisas impossíveis de se cumprir, criamos expectativas no outro de que seremos perfeitos, que nossos gostos, vontades e princípios serão deixados para trás, como se não tivéssemos uma vida antes de ingressar no relacionamento.

Um relacionamento a dois cresce quando um gosta do azul e outro do amarelo, mas não persiste se um acredita que mentir uma vez ou outra não tem problema, enquanto o outro tem como característica a honestidade. Um relacionamento cresce quando um gosta de praia e o outro do campo, mas acaba quando a crença de um é diferente do outro. Crescemos quando um completa o gosto e modo de vida do outro, mas acaba quando um entra para subtrair ou dividir a vida do outro.

São inúmeras maneiras de demonstrar que as diferenças que fazem um relacionamento dar certo, são aquelas que não mexem em nossa base, em nossa estrutura como ser humano, não fere os nossos princípios, não nos afasta do que realmente tem valor, não nos subtrai e nem nos faz deixar de ser o que somos. Tudo que configura união desigual, não prospera. Afinal, andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?

E na prática, como identificar se as diferenças que existem, realmente são saudáveis para o nosso relacionamento?

Parece difícil, mas é muito simples, é como quando vamos comprar um par de sapatos. Pensa no exemplo: na vitrine é lindo, em nossas mãos mais lindo ainda. Só que quando você pede para o vendedor, não tem o seu número... Você ignora, acha que não importa porque quer tanto o sapato, que compra um número menor, mesmo sabendo que não vai servir.

Assim, como o par de sapatos, são os nossos relacionamentos
amorosos: pode ser lindo, mas se no dia a dia trouxer dor, machucar, incomodar e impossibilitar que possamos caminhar, não nos serve.

De que adianta ser lindo aos nossos olhos, se deixa preto e branco nossa alma? Preste atenção nas características que aparecem, mesmo antes de você começar uma união. No caso do sapato, o número era menor e você insistiu. Não faça isso nos relacionamentos. Ao menor sinal de que algo não se encaixa, avalie mais um pouco.

Pense nisso, às vezes nos vemos vítimas de uma situação que nós mesmos causamos. Amar e ser feliz não é sorte, é uma decisão. Basta fazer a escolha certa.

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