Ano 3 - Revista nº 4 - Maio 2012
A Bíblia continua sendo o livro mais lido pelos brasileiros - ganha dos livros didáticos e dos romances. Foi o que apontou pesquisa divulgada pelo Instituto Pró-Livro sobre os hábios de leitura da população. Ao questionar os cerca de 5 mil participantes sobre os gêneros que costumam ler, a Bíblia foi citada por 42% e manteve-se no primeiro lugar da lista, mesma posição ocupada na edição anterior da pesquisa, em 2007. Os livros didáticos foram citados por 32%, os romances por 31%, os livros religiosos por 30% e os contos por 23%.
Cada entrevistado selecionou em média três gêneros. Os títulos religiosos ganharam espaço na estante dos brasileiros. Na lista dos 25 livros mais marcantes indicados pelos entrevistados, o livro Ágape, do padre Marcelo Rossi, aparece em segundo lugar na lista. Perde apenas para a própria Bíblia e para A Cabana, do canadense William Young. Luiz Alves de Moraes, vendedor de uma livraria em Brasília, disse que os mais vendidos são os títulos de filosofia. O hábito de ler garante um amadurecimento da leitura. "Comecei a ler ao 13 anos, por interesse pessoal, sem incentivo de ninguém", conta. O colega dele, Edmar Rezende, concorda que a venda de religiosos cresceu. "Tem saído muito, principalmente o do padre Marcelo". A Bíblia é o livro mais lido pelo brasileiro; Monteiro Lobato é o autor mais admirado pelos leitores. A professora Vera Aguiar, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), avalia que os livros religiosos podem ser uma porta de entrada para a literatura, especialmente para uma parte da população que não tem o hábito da leitura. Para ela, o aumento das vendas desse gênero está ligada ao avanço das religiões neopentecostais. "Há uma atitude de leitura. Depois ele pode abrir seus gostos para outros tipos de literatura, os clássicos, o entretenimento. É muito significativa essa atitude leitora, a pessoa se decidir por uma atividade introspectiva".
Em seguida, na lista das obras mais marcantes aparecem O Sítio do PicaPau Amarelo, O pequeno Príncipe, Dom Casmurro e as coleções Crepúsculo e Harry Potter. O livro da britânica J.K. Rowling foi o primeiro que a estudante de 16 anos Evelyn Cabral comprou. Ela disse que sempre gostou de ler e foi muito incentivada pela mãe quando criança por meio dos contos de fadas. "Eu tinha 11 anos quando comprei o primeiro livro do Harry Potter com a minha mesada. Daí em diante, não parei mais, gosto muito desse tipo de história. Na escola eles pedem para a gente ler os clássicos da literatura como Machado de Assis e Guimarães Rosa. Só que eles têm uma linguagem complicada. As histórias até são legais, mas é difícil ler, têm palavras que eu nem conheço".
Monteiro Lobato é o autor mais admirado pelos leitores
A Bíblia continua sendo o livro mais lido pelos brasileiros - ganha dos livros didáticos e dos romances. Foi o que apontou pesquisa divulgada pelo Instituto Pró-Livro sobre os hábios de leitura da população. Ao questionar os cerca de 5 mil participantes sobre os gêneros que costumam ler, a Bíblia foi citada por 42% e manteve-se no primeiro lugar da lista, mesma posição ocupada na edição anterior da pesquisa, em 2007. Os livros didáticos foram citados por 32%, os romances por 31%, os livros religiosos por 30% e os contos por 23%.
Cada entrevistado selecionou em média três gêneros. Os títulos religiosos ganharam espaço na estante dos brasileiros. Na lista dos 25 livros mais marcantes indicados pelos entrevistados, o livro Ágape, do padre Marcelo Rossi, aparece em segundo lugar na lista. Perde apenas para a própria Bíblia e para A Cabana, do canadense William Young. Luiz Alves de Moraes, vendedor de uma livraria em Brasília, disse que os mais vendidos são os títulos de filosofia. O hábito de ler garante um amadurecimento da leitura. "Comecei a ler ao 13 anos, por interesse pessoal, sem incentivo de ninguém", conta. O colega dele, Edmar Rezende, concorda que a venda de religiosos cresceu. "Tem saído muito, principalmente o do padre Marcelo". A Bíblia é o livro mais lido pelo brasileiro; Monteiro Lobato é o autor mais admirado pelos leitores. A professora Vera Aguiar, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), avalia que os livros religiosos podem ser uma porta de entrada para a literatura, especialmente para uma parte da população que não tem o hábito da leitura. Para ela, o aumento das vendas desse gênero está ligada ao avanço das religiões neopentecostais. "Há uma atitude de leitura. Depois ele pode abrir seus gostos para outros tipos de literatura, os clássicos, o entretenimento. É muito significativa essa atitude leitora, a pessoa se decidir por uma atividade introspectiva".
Em seguida, na lista das obras mais marcantes aparecem O Sítio do PicaPau Amarelo, O pequeno Príncipe, Dom Casmurro e as coleções Crepúsculo e Harry Potter. O livro da britânica J.K. Rowling foi o primeiro que a estudante de 16 anos Evelyn Cabral comprou. Ela disse que sempre gostou de ler e foi muito incentivada pela mãe quando criança por meio dos contos de fadas. "Eu tinha 11 anos quando comprei o primeiro livro do Harry Potter com a minha mesada. Daí em diante, não parei mais, gosto muito desse tipo de história. Na escola eles pedem para a gente ler os clássicos da literatura como Machado de Assis e Guimarães Rosa. Só que eles têm uma linguagem complicada. As histórias até são legais, mas é difícil ler, têm palavras que eu nem conheço".
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