Ano 3 - Revista nº 5 - Junho 2012
Há pessoas aprisionadas e amedrontadas dentro de si e que, dia a dia, tentam se acostumar com a ausência da liberdade e da paz. Há aqueles que se negam a dizer a verdade por medo da repreensão e, por isso, vivem amargurados e inseguros. Há aqueles que fogem dos próprios pensamentos, pois estes insistem em apontar fatos dos quais tentam se esquecer. Há gente que não sabe o que é dormir tranquilamente, pois vive em meio a pesadelos com chances razoáveis de tornarem-se reais.
Se desde a infância fôssemos ensinados a dizer somente a verdade, talvez essas pessoas hoje estivessem, simplesmente, felizes. Se tivéssemos aprendido a revelar - em vez de esconder - nossas fraquezas e se, com isso, não tivéssemos sido ridicularizados, talvez as clínicas médicas hoje não estivessem tão cheias de pessoas com enfermidades advindas de angústias do passado.
Infelizmente, nem mesmo a escola conseguiu nos ensinar que a liberdade também depende da nossa coragem e disposição de nos enfrentarmos e de encararmos as consequências dos nossos próprios equívocos. Ainda hoje, há relatos de crianças que, quando tiram notas baixas, são acusadas, acuadas e, consequentemente,
acometidas de um sentimento de inferioridade. A partir disso, essas crianças se acostumam, assim como nós, adultos, a maquiar a verdade, a omitir fatos e a não confessar o erro, pois, aparentemente, é mais simples escondê-lo.
Conhecedora de tudo isso, a escola pode fazer diferente. Pode, por exemplo, incentivar uma postura de autoconfiança nos alunos, de modo que entendam que são maiores que o erro e que, porisso, podem vencê-lo. A escola não pode ser omissa quanto a esse assunto, não pode mostrar apenas um lado da moeda, não pode
supervalorizar aquele que sempre acerta em detrimento daquele que tem uma postura inadequada.
Na sala de aula, é preciso sensibilidade e clareza por parte dos professores para ensinar que se livrar da culpa e do engano, entretanto, não é tarefa fácil, pois não é unilateral, há mais pessoas envolvidas e não é sempre que se pode contar com a compreensão delas.
De qualquer modo, mesmo que haja poucas possibilidades de se obter o perdão e a compreensão de outra pessoa, é essencial que ele comece com a parte que, por um acaso, tenha errado em relação a alguém. O perdão, assim como tantas outras habilidades, é ensinado pelo exemplo e, por isso, o professor não pode trazer à memória erros que alunos tenham cometido em outras ocasiões na escola.
É necessário aprender que quando um aluno comete uma indisciplina, ele não é para sempre indisciplinado, ele está ou esteve (estado passageiro) em indisciplina, pois, assim como qualquer um de nós, o aluno também precisa de pessoas que estejam dispostas a dar mais uma chance, a não desistir dele.
Com isso, aumentam as chances de dias melhores e de nos envolvermos com pessoas que sabem confessar o erro, pedir perdão e que, beneficiadas dele, sejam capazes de o fornecer sem mágoas e ressentimentos, acreditando que tudo vai, de fato, melhorar.
Se desde a infância fôssemos ensinados a dizer somente a verdade, talvez essas pessoas hoje estivessem, simplesmente, felizes. Se tivéssemos aprendido a revelar - em vez de esconder - nossas fraquezas e se, com isso, não tivéssemos sido ridicularizados, talvez as clínicas médicas hoje não estivessem tão cheias de pessoas com enfermidades advindas de angústias do passado.
Infelizmente, nem mesmo a escola conseguiu nos ensinar que a liberdade também depende da nossa coragem e disposição de nos enfrentarmos e de encararmos as consequências dos nossos próprios equívocos. Ainda hoje, há relatos de crianças que, quando tiram notas baixas, são acusadas, acuadas e, consequentemente,
acometidas de um sentimento de inferioridade. A partir disso, essas crianças se acostumam, assim como nós, adultos, a maquiar a verdade, a omitir fatos e a não confessar o erro, pois, aparentemente, é mais simples escondê-lo.
Conhecedora de tudo isso, a escola pode fazer diferente. Pode, por exemplo, incentivar uma postura de autoconfiança nos alunos, de modo que entendam que são maiores que o erro e que, porisso, podem vencê-lo. A escola não pode ser omissa quanto a esse assunto, não pode mostrar apenas um lado da moeda, não pode
supervalorizar aquele que sempre acerta em detrimento daquele que tem uma postura inadequada.
Na sala de aula, é preciso sensibilidade e clareza por parte dos professores para ensinar que se livrar da culpa e do engano, entretanto, não é tarefa fácil, pois não é unilateral, há mais pessoas envolvidas e não é sempre que se pode contar com a compreensão delas.
De qualquer modo, mesmo que haja poucas possibilidades de se obter o perdão e a compreensão de outra pessoa, é essencial que ele comece com a parte que, por um acaso, tenha errado em relação a alguém. O perdão, assim como tantas outras habilidades, é ensinado pelo exemplo e, por isso, o professor não pode trazer à memória erros que alunos tenham cometido em outras ocasiões na escola.
É necessário aprender que quando um aluno comete uma indisciplina, ele não é para sempre indisciplinado, ele está ou esteve (estado passageiro) em indisciplina, pois, assim como qualquer um de nós, o aluno também precisa de pessoas que estejam dispostas a dar mais uma chance, a não desistir dele.
Com isso, aumentam as chances de dias melhores e de nos envolvermos com pessoas que sabem confessar o erro, pedir perdão e que, beneficiadas dele, sejam capazes de o fornecer sem mágoas e ressentimentos, acreditando que tudo vai, de fato, melhorar.
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