Código Gráfico Monocromático

Ano 1 - Revista nº 3 - Fevereiro 2010
À semelhança do Código Braile para deficientes visuais e da Linguagem de Sinais para surdos e mudos, o designer português Miguel Neiva idealizou um Código Gráfico Monocromático (Collor add) para comunicar cor aos daltônicos. O daltônico sofre de uma alteração congenita, associada ao cromossoma X, que resulta numa incapacidade para distinguir algumas cores. Existem diferentes tipos de daltonismo (dicromacia, tricromacia anómala e monocromacia), deficiência que afeta dez por cento da população masculina mundial. Um indivíduo com uma visão normal é capaz de distinguir 30 mil cores; já o daltônico apenas consegue identificar ou diferenciar entre 500 e 800.

O projeto do designer português apresenta "uma solução sustentada para implementar um código universal". A triagem nos hospitais é feita pela cor e quando é feita uma avaliação da "gravidade", geralmente é atribuída ao paciente uma pulseira com o "grau de prioridade" no tendimento. Nos transportes, principalmente no metrô, as linhas estão diferenciadas por cores e o sitema "Voollor add" facilita a capacidade de orientação. Ainda no vestuário, a inclusão do código nas etiquetas ajuda a diferenciar as cores.
Para cada cor primária, vermelho/magenta, amarelo e azul/cyan, criou-se uma forma geométrica básica - triângulo, barra diagonal e triângulo invertido, respectivamente. A partir do jogo dos três símbolos é possível identificar cores, tons, brilhos e misturas. Veja abaixo a tabela:

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