Em 2010, o aumento de preço da cebola, um simples legume, trouxe crise em toda a Índia. Embora pareça inocente, a cebola é um dos mais importantes ingredientes da cozinha indiana e sua escassez traz transtornos incalculáveis. Uma das medidas para contornar o problema foi vetar a exportação temporariamente e facilitar a importação.
Essa situação mostra a importância do comércio exterior para um país. Mas, quem são os profissionais e como funciona esse mercado? Conheça neste post.
Chamados de traders, os profissionais que atuam em comércio exterior vivem estudando o mundo, sendo ideal se especializar em alguma região ou um grupo de países. Um grande exemplo para a profissão foi o Rei Salomão, que por sua sabedoria e grande habilidade em negociar, construiu um império totalmente baseado em relações internacionais e na troca de recursos naturais (pedras, minérios, madeiras, tecidos, etc) e de conhecimento com outros países (habilidades profissionais, avaliando e trazendo especialistas, conforme a expertise nacional), um ícone para a profissão. Vejamos os atributos da área:
SALÁRIO: A remuneração para profissionais formados e iniciantes está em torno de R$ 1.000,00 a R$ 3.000,00, podendo variar bastante de acordo com a função e a empresa. Os Estados que mais empregam nessa área é o eixo São Paulo e Rio de Janeiro.
HISTÓRICO E MERCADO: A profissão de comércio exterior cresceu em amplitude e diversidade após a abertura comercial feita pelo Governo Collor, em 1990. Antes desse período já existiam profissionais do ramo, porém o trabalho era bastante burocrático e a instabilidade política e econômica travavam o crescimento do país e do mercado de trabalho em geral.
Empresas estrangeiras decidiram instalar filiais ou subsidiarias e produzir no Brasil, por causa do grande mercado interno não explorado, da característica consumista da população e, principalmente, pela semente de amadurecimento do Governo brasileiro, que começou a desenvolver políticas e legislações permitindo um "boom" do mercado interno e, posteriormente a inserção de produtos no mercado internacional.
Esse foi o momento em que abrimos caminho para deixar de ser uma nação produtora e exportadora exclusiva de produtos agrícolas (commodities), para a criação de um vasto pólo industrial que produz praticamente tudo o que é consumido no mundo, como por exemplo eletrônicos, móveis, automóveis, veículos de transporte de mercadorias e pessoas, aeronaves, alimentos, calçados, vestuário e etc.
O Brasil foi pioneiro na criação de um sistema informatizado e seguro que permite a comunicação em tempo real com toda a cadeia de comércio exterior envolvida: Empresas exportadoras ou importadoras, Governo, Receita Federal, Bancos, Corretoras, Despachantes Aduaneiros, Banco Central, Cias aéreas e marítimas. O SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior foi a ferramenta que permitiu o controle e o aumento das operações de comércio internacional, bem como a elaboração de estatísticas precisas, além da facilidade na agilização de autorizações de embarque de mercadorias que exigem tratamento fiscal e/ou aduaneiros específicos.
O brasileiro mostrou para o mundo que podemos formar profissionais competentes e capazes de realizar tarefas desafiadoras.
A profissão teve grande impulso nas duas últimas décadas por causa da sociedade, cada vez mais global, e o aumento de tecnologias que “diminuem as distâncias”, sobrevivendo inclusive às crises asiáticas, dos Estados Unidos e da União Europeia. Houve momentos de grande turbulência, com oscilações cambiais, juros e riscos inflacionários, empresas paralisadas e ocasiões que conseguimos um crescimento econômico significativo, enquanto outras economias sequer apresentaram sinais de recuperação.
PERFIL: É preciso estar bem preparado para essas ocasiões. Planejar as operações da empresa durante e pós-crise são tarefas desafiadoras, pois um planejamento inadequado pode gerar prejuízos imensos às instituições financeiras, exportadores, importadores e/ou governo.
Promover a internacionalização de um produto não é fácil. Exige conhecimento técnico diversificado, além de uma cultura abrangente. Para operar no mercado externo, o profissional tem que possuir habilidades que se desenvolvem somente através de uma boa formação acadêmica, da realização de diversos cursos complementares e da experiência. O domínio de mínimo dois idiomas estrangeiros e do uso dos recursos de informática é essencial. A área é voltada para pessoas que gostam de ler e estudar.
Fatores políticos, econômicos, geográficos e religiosos são bastante sensíveis e determinantes para o sucesso ou fracasso de uma operação.
Considerando que o desejo é o da continuidade das relações comerciais, ou seja, nenhuma empresa cria um produto para vender uma única vez. Sendo assim, é necessária a elaboração de um bom trabalho de pesquisa de mercado, estudo da região pretendida e dos meios de elaboração ou desenvolvimento de produto e legislação, pilares para uma tomada de decisão e a elaboração planejamento muito bem estruturado.
Conheça mais em Comércio Exterior - Mercado de Trabalho
Por: Mauricio Marto Moreira
Bacharel em Comércio Exterior e analista de documentação de exportação na Mercedes-Benz
Essa situação mostra a importância do comércio exterior para um país. Mas, quem são os profissionais e como funciona esse mercado? Conheça neste post.
Chamados de traders, os profissionais que atuam em comércio exterior vivem estudando o mundo, sendo ideal se especializar em alguma região ou um grupo de países. Um grande exemplo para a profissão foi o Rei Salomão, que por sua sabedoria e grande habilidade em negociar, construiu um império totalmente baseado em relações internacionais e na troca de recursos naturais (pedras, minérios, madeiras, tecidos, etc) e de conhecimento com outros países (habilidades profissionais, avaliando e trazendo especialistas, conforme a expertise nacional), um ícone para a profissão. Vejamos os atributos da área:
SALÁRIO: A remuneração para profissionais formados e iniciantes está em torno de R$ 1.000,00 a R$ 3.000,00, podendo variar bastante de acordo com a função e a empresa. Os Estados que mais empregam nessa área é o eixo São Paulo e Rio de Janeiro.
HISTÓRICO E MERCADO: A profissão de comércio exterior cresceu em amplitude e diversidade após a abertura comercial feita pelo Governo Collor, em 1990. Antes desse período já existiam profissionais do ramo, porém o trabalho era bastante burocrático e a instabilidade política e econômica travavam o crescimento do país e do mercado de trabalho em geral.
Empresas estrangeiras decidiram instalar filiais ou subsidiarias e produzir no Brasil, por causa do grande mercado interno não explorado, da característica consumista da população e, principalmente, pela semente de amadurecimento do Governo brasileiro, que começou a desenvolver políticas e legislações permitindo um "boom" do mercado interno e, posteriormente a inserção de produtos no mercado internacional.
Esse foi o momento em que abrimos caminho para deixar de ser uma nação produtora e exportadora exclusiva de produtos agrícolas (commodities), para a criação de um vasto pólo industrial que produz praticamente tudo o que é consumido no mundo, como por exemplo eletrônicos, móveis, automóveis, veículos de transporte de mercadorias e pessoas, aeronaves, alimentos, calçados, vestuário e etc.
O Brasil foi pioneiro na criação de um sistema informatizado e seguro que permite a comunicação em tempo real com toda a cadeia de comércio exterior envolvida: Empresas exportadoras ou importadoras, Governo, Receita Federal, Bancos, Corretoras, Despachantes Aduaneiros, Banco Central, Cias aéreas e marítimas. O SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior foi a ferramenta que permitiu o controle e o aumento das operações de comércio internacional, bem como a elaboração de estatísticas precisas, além da facilidade na agilização de autorizações de embarque de mercadorias que exigem tratamento fiscal e/ou aduaneiros específicos.
O brasileiro mostrou para o mundo que podemos formar profissionais competentes e capazes de realizar tarefas desafiadoras.
A profissão teve grande impulso nas duas últimas décadas por causa da sociedade, cada vez mais global, e o aumento de tecnologias que “diminuem as distâncias”, sobrevivendo inclusive às crises asiáticas, dos Estados Unidos e da União Europeia. Houve momentos de grande turbulência, com oscilações cambiais, juros e riscos inflacionários, empresas paralisadas e ocasiões que conseguimos um crescimento econômico significativo, enquanto outras economias sequer apresentaram sinais de recuperação.
PERFIL: É preciso estar bem preparado para essas ocasiões. Planejar as operações da empresa durante e pós-crise são tarefas desafiadoras, pois um planejamento inadequado pode gerar prejuízos imensos às instituições financeiras, exportadores, importadores e/ou governo.
Promover a internacionalização de um produto não é fácil. Exige conhecimento técnico diversificado, além de uma cultura abrangente. Para operar no mercado externo, o profissional tem que possuir habilidades que se desenvolvem somente através de uma boa formação acadêmica, da realização de diversos cursos complementares e da experiência. O domínio de mínimo dois idiomas estrangeiros e do uso dos recursos de informática é essencial. A área é voltada para pessoas que gostam de ler e estudar.
Fatores políticos, econômicos, geográficos e religiosos são bastante sensíveis e determinantes para o sucesso ou fracasso de uma operação.
Considerando que o desejo é o da continuidade das relações comerciais, ou seja, nenhuma empresa cria um produto para vender uma única vez. Sendo assim, é necessária a elaboração de um bom trabalho de pesquisa de mercado, estudo da região pretendida e dos meios de elaboração ou desenvolvimento de produto e legislação, pilares para uma tomada de decisão e a elaboração planejamento muito bem estruturado.
Conheça mais em Comércio Exterior - Mercado de Trabalho
Por: Mauricio Marto Moreira
Bacharel em Comércio Exterior e analista de documentação de exportação na Mercedes-Benz
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