Namoro, noivado, casamento.. pra quê?

Notícias 20 - 10 de janeiro de 2011

Em uma época onde os relacionamentos são tão curtos quanto uma mensagem no Twitter, muitos jovens já concluíram: noivar é coisa de vovózinha e casamento... só serve de festa para rever primos distantes e familiares que mal se conhece.

Com certeza é muito mais prático “juntar os trapinhos”. E há também os que o filho é fruto do começo do namoro, vem antes de tudo. Agora a pergunta é: por que a maioria desses casos práticos e expressos não dão certo?

Qualquer relacionamento, seja de amor, amizade, familiar etc, tem variáveis diversas que incidem sobre o “dar” ou “não” certo. Porém, pular etapas é um fator dos mais fortes, que pode determinar se uma relação tem chances de ser duradoura ou se está fadada ao breve fim. Que tal entendermos então alguns motivos dessas etapas?

Namoro: fase do conhecimento. O casal começa a descobrir gostos e qualidades que possuem em comum. Se divertem muito, aprendem mais sobre o outro, jeitos, defeitos, formas de se relacionar, entrosamento com a família, entendem conceitos e princípios sobre a vida do outro. Finalmente decidem se o(a) parceiro(a) tem o perfil para se conviver o resto da vida. Nesse primeiro momento se há muitas ou graves brigas, deve-se avaliar antes de dar o próximo passo. Lembre-se: alianças são eternas. Tenha certeza de que o casal tem tranqüilidade, alegria e a bênção das famílias para seguir em frente.

Noivado: fase da aliança. É o momento em que o relacionamento fica mais sério e o casal passa por apertos que são uma prévia do casamento. Muitos precisam abrir mão dos passeios para reservar dinheiro e até trabalham mais. É a hora de aprender a decidir juntos, escolher e montar a casa onde vão morar, dividir e controlar despesas, lidar com os temperamentos. Nessa fase é preciso mais que sonhar, é tempo de fazer planos concretos e realizá-los. Traz amadurecimento e ensina o casal a criar soluções para o cotidiano. Essa aliança firmada também requer a aprovação das duas famílias, porque querendo ou não, eles farão parte da união para sempre. O noivado é um compromisso social, moral e espiritual.

Casamento: fase da maturidade. Depois das provas de fogo do noivado, o casal está mais preparado para enfrentar situações de dificuldades financeiras, decisões sérias e momentos de crise, pois aprenderam a resolver os problemas juntos. Agora é a hora de dormir abraçado, andar juntos “na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, etc.” O amor, a amizade e a paciência são temperos importantes.

Não há uma regra de tempo para essas fases, o que determina o período de cada etapa é o relacionamento e a maturidade do casal. Quando pulamos do encanto do namoro para morar junto, as chances de se decepcionar e de as diferenças serem exaltadas são muito grandes, pois os problemas, que antes não existiam, surgem de uma vez. A relação passa das flores da paixão direto para brigas e dificuldades de convívio.Ter filhos antes do casamento é receita quase certa para futuros desejos de divórcio, principalmente no caso de jovens. O casal não tem convivência e maturidade para assumir essa responsabilidade. O peso, as dúvidas, as instabilidades, sufocam o relacionamento e, na maioria das vezes, antecipa uma decisão de união que não seria tomada se não houvesse um filho na história.

Casar significa unir-se a outra pessoa, portanto, requer que ambos tomem decisões, mas principalmente, façam concessões. Estar aberto ao diálogo e disposto a entender o próximo, ter paciência para vencer as etapas e segurança para assumir compromissos é fundamental para a longevidade de um relacionamento.

“O amor é paciente e bondoso sem inveja ou ciúme, nunca é presunçoso nem orgulhoso, nunca arrogante ou egoísta nem tão pouco rude. Sem interesses não exige que se faça o que ele quer. É sem melindre e irritação. Não guarda rancor e dificilmente ficará sofrendo (mágoa) o mal que os outros lhe fazem. Não fica feliz com a injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa. “Se você amar alguém será leal CUSTE O QUE CUSTAR.”

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