Crianças valorizam a magreza


Notícias 25 - 01 de abril de 2011

Um estudo realizado na Universidade Pepperdine, da Califórnia (EUA), revela que crianças na faixa de 3 a 5 anos já começam a valorizar a magreza por estímulos da sociedade. Das crianças que foram entrevistadas, TODAS demonstraram que queriam ser magras. Algumas comentaram figuras de pessoas com excesso de peso como “ela é gorda”, “não quero ser como ela” e “odeio-a”. Elas descreviam pessoas gordas sempre com palavras negativas e para as magras, utilizavam expressões positivas.

A pesquisa revela que as crianças percebem os valores sociais da magreza e, segundo os estudiosos, o perigo desse comportamento nas crianças está no risco de adquirirem problemas alimentares (distúrbios, bulimia, anorexia) e depressão, por se sentirem pressionadas a controlar o peso.

Apesar desses conceitos estarem presentes na mídia, nos brinquedos e por toda a sociedade, a família é sempre o grande referencial da criança e alguns comportamentos, principalmente da mãe, podem ajudar ou piorar essa percepção de valor. E profissionais da área alertam: os filhos são reflexos dos pais. Evite comentários preconceituosos e apelidos dentro de casa. Mães fixadas por dietas passam essa preocupação para os filhos também. A alimentação da família deve ser equilibrada para manter uma vida saudável, não apenas por estética. Cuidado com brinquedos e desenhos que estimulem magreza excessiva. Lembre-se: os hábitos da criança são os hábitos da casa. Para mudá-los, a família deve se posicionar também.

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