Grafeno - O que é esse material tão promissor?


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Ano 3 - Revista nº 5 - Junho 2012


Transistores mais rápidos que os de silício e chips com maior capacidade de processamento é o futuro que o GRAFENO nos promete! Um novo condutor transparente, flexível e mecanicamente resistente, que também pode ser usado em telas ultrafinas, flexíveis e sensíveis ao toque para TV, computadores, celulares e livros digitais.

Recentemente esse material foi alvo de muitas notícias na Internet por causa de descobertas científicas em torno de sua utilidade. Mas... o que é o grafeno?


É uma folha de carbono, formada por apenas um átomo de espessura. Resumindo, um grafite com 1mm de espessura é formado por 3 milhões de camadas de grafeno. Possui uma estrutura hexagonal de átomos de carbono, uma espécie de cristal de carbono. Se enrolarmos uma folha de grafeno, formam-se nanotubos de carbono.Algumas de suas propriedades eram conhecidas desde 2006, mas testes recentes provaram que o material é ainda melhor e mais eficaz do que se imaginava.

Andre Gein e Konstantin Novoselov , dois cientistas da Universidade de Manchester (Inglaterra) receberam o Prêmio Nobel de Física de 2010, por obterem sucesso na produção, isolamento, identificação e caracterização do grafeno. Mas as pesquisas não pararam por aí...

O mais forte do mundo!

O grafeno é cerca de 200 vezes mais forte que o aço estrutural e estica até 20% mais, segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos. Cientistas da Universidade fizeram um teste de resistência, forçando a camada de grafeno para
baixo, com a ponta de diamante de um microscópio com força atômica.

Além das propriedades de resistência, o material conduz corrente elétrica e calor com mais eficiência que o cobre e é praticamente transparente.



A grande diferença

Apesar de já ser conhecido, o material não era utilizado porque os cientistas não haviam descoberto como produzir uma camada em tamanho reduzido o suficiente para atender às necessidades da tecnologia, sem deixá-lo defeituoso e frágil.

“Nossa equipe contornou a questão do tamanho criando amostras pequenas o suficiente para serem livres de defeitos”, diz o professor Jeffrey Kysar. Os estudos mostraram que o grafeno adere ao silício devido à atração entre seus átomos, o que facilitou a correção de defeitos na camada.

Como será usado?

Apesar de todo esse sucesso, a tecnologia de produção do grafeno ainda precisa ser aprimorada. Atualmente, não foi possível produzi-la em grandes folhas, mas a descoberta já permitiu a produção do menor transístor do mundo, além de ser 50 vezes mais rápido.

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