Metereologista - O Mercado

Ano 1 - Revista nº 1 - Abril 2009

Ossos do Ofício

Pelo menos dez vezes ao dia o diretor do Cepagri, Hilton da Silveira Pinto ouve a frase "E aí, como vai ficar o tempo?" ou algo do gênero. Há 37 anos no ramo da meteorologia, ele já é referência no setor. E dificilmente sai de casa sem antes ser consultado. "Minha mulher e minha filha me perguntam: saio com blusa ou sem? Levo o guarda-chuva ou não?", conta, rindo. E ele sempre está informado, sobretudo antes de sábados, domingos e feriados. "Olho as previsões de diversos institutos todos os dias, logo cedo. E de hora em hora eu estou lá de novo, conferindo", diz.

Por dentro do mercado

O mercado de trabalho é amplo para quem pretende seguir a carreira, pois faltam profissionais na área, principalmente nas regiões Sul e Sudeste do país, que é onde se concentram a maior parte dos centros de pesquisa em Meteorologia. Com a atual exposição na mídia sobre temas ligados ao Aquecimento Global e Meio Ambiente, as perspectivas são que as vagas na área de pesquisa relacionadas a esses temas tendam a aumentar, ampliando com isso, a demanda por profissionais.

Condições de Trabalho

Para os recém-formados há sempre oportunidades de bolsas de pesquisa, mas o ideal é que ele busque se aperfeiçoar através de cursos de pós-graduação. A maioria oferece bolsas de estudos. A remuneração inicial não é muito gratificante. Evidentemente o salário depende muito da qualificação do profissional, mas fica em torno de R$ 2.200,00, para recém formados, a R$ 4.500,00, para profissionais com doutorado.

Melhores Universidades

Universidade de São Paulo - USP (SP)
Universidade Federal de Campina Grande – UFCG (PB)
Universidade Federal do Pará - UFPA (PA)
Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (RJ)
Universidade Federal de Pelotas - IFPel (RS)

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