
O que talvez você não saiba é que a dificuldade de se relacionar com os números pode ir além da questão do gosto. Crianças, adolescentes e adultos com dificuldades de assimilar a matéria podem sofrer de uma síndrome chamada “discalculia”, que atinge 6% da população brasileira. E a primeira grande dificuldade é identificar se as aulas estão inadequadas, confundindo o aluno, ou se ele apresenta mesmo os sintomas da doença.
Em geral, as pessoas que têm discalculia possuem dificuldades com contas matemáticas, contagem de tempo, medida, noção espacial (confundem as direções norte, sul, leste e oeste, ou direita e esquerda), não conseguem identificar quais números são maiores ou menores e possuem a memória muito fraca.
Se você desconfia que algum amigo ou aluno sofre de discalculia, o primeiro cuidado que se deve tomar é o “respeito”. O professor, a família e os amigos ocupam um papel fundamental no tratamento da doença. Evite hostilizar, fazer piadas, corrigir com caneta vermelha ou deixar pessoa nervosa ou exposta. Um especialista em neurologia pode ajudar a identificar melhor o grau do distúrbio. O importante é saber que o “discalcúlico” não é preguiçoso ou burro, como as pessoas costumam julgar, eles apenas precisam de uma maneira diferente de explicação.
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