Insetos Comestíveis - Parte II

Ano 1 - Revista nº 3 - Fevereiro 2010
Segundo o Livro Sagrado, não era permitido comer nada que fosse inseto e voasse, mas grilos e gafanhotos eram bem-vindos. Inclusive tem uma passagem em que João Batista sobrevive um período comendo somente gafanhotos e mel... inacreditável.

Avançando na minha pesquisa, descobri que insetos são uma grande fonte de proteínas concentradas, praticamente um composto multivitamínico, e são conhecidos no mercado de comedores de insetos (acredite, existe um mercado internacional disso) como “microlivestpcl”, algo em torno de “micro depósitos de vida”, num trocadilho com a palavra “livestock”, que é usada para os animais criados em fazendas. Insetos também são conhecidos como “o verde alternativo”, para aqueles super-vegetarianos ortodoxos que não podem comer carne de jeito nenhum e precisam de proteínas, comer insetos pode ser considerado um comportamento altamente ecoresponsável.

Mais impressionante ainda é que se você acredita que comer insetos é estranho, considerando a população mundial e de acordo com a National Geographic, você faz parte de uma minoria cultural. Insetos são considerados por muitos entomofagistas (especialistas em insetos comestíveis) como a comida do futuro. Existem mais de 1400 espécies comestíveis e, comparando 100g de grilos com 100g de bife, os grilos têm mentade das calorias e o dobro das proteínas.

Na Internet você pode encontrar cardápios completos de insetos, basta digitar “eat bugs”, “edible bugs” ou “Fluker’s Farm”, sites especializados que entregam no mundo todo formigas com queijo Chedar, grilos e gafanhotos cobertos com chocolate, aranhas levemente fritas com páprica, vermes na mateiga. Fala sério, não parece delicioso?!?!?!?!?!

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