Kit Anti-Homofobia - O que fazer?


Notícias 23 - 28 de fevereiro de 2011
Recentemente divulgamos que está tramitando no governo a aprovação para distribuir um material chamado de Kit Anti-Homofobia (Kit Gay) para crianças, de 7 a 10 anos, de 6.000 escolas brasileiras (reveja a matéria aqui).

Em resposta, recebemos diversas mensagens, inclusive de homossexuais, que discordam do conteúdo e da forma como o tema foi abordado e solicitando orientação sobre como agir em relação a este fato.

Por isso, o Deputado Federal Jair Bolsonaro nos concedeu uma entrevista com sugestões de como pais, professores, diretores e a população em geral podem se manifestar contra a distribuição desse kit. Confira!

GNN - De que forma os pais poderiam se manifestar para que o filho não recebesse essa aula ou o kit?

Bolsonaro - No Brasil, existem cerca de 190.000 escolas públicas do 1º Grau com um universo de 53 milhões de alunos e, como balão de ensaio, o MEC, em parceria com grupos de GLBT, estará distribuindo tal material para a "garotada". No meu entender, não para combater a homofobia, mas sim para estimular o homossexualismo e a promiscuidade . Inicialmente, creio que o melhor seria que os pais se antecipassem e manifestassem, diretamente à direção da escola, sua posição contrária à distribuição de tal material para seus filhos.

A elaboração de abaixo assinado também é uma boa medida e pode ser entregue à direção da escola e, da mesma forma, seria oportuno a remessa de cópias às secretarias municipais e ao MEC.



GNN - É facultativo o uso desse kit? Um professor pode se recusar ou utilizar outro método para abordar o assunto?

Bolsonaro - O Kit terá divulgação obrigatória e, sua aplicação, segunda a decisão do MEC, será supervisionada por grupo de LGBT. Entretanto, creio que a classe dos professores pode adotar atitudes contrárias à sua divulgação, principalmente pedindo apoio aos pais de alunos.


GNN - – E um diretor? Pode recusar o recebimento na escola que administra? Há outra forma de se manifestar?

Bolsonaro -
Um diretor responsável, quer por sua formação religiosa ou familiar, não só pode como deve questionar a distribuição do kit e, sugiro, antes, buscar apoio junto ao corpo docente e aos pais de alunos.


GNN - Qual é a sua posição sobre o kit? Que atitude é possível tomar para minimizar o impacto dessa distribuição?

Bolsonaro - Sou radicalmente contra. Em minha página na internet (www.bolsonaro.com.br) disponibilizei as notas taquigráficas onde o Secretário de Alfabetização, Educação Continuada e Diversidade do MEC, trata de toda a estratégia da distribuição do kit. A leitura do que foi tratado na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara certamente fará que muitos pais e familiares não só sejam contra como se mobilizem para evitar sua distribuição. Como tenho afirmado, não sou homofóbico mas não posso aceitar apologia ao homossexualismo, particularmente que crianças de 6 a 12 anos sejam induzidas a entender que ser gay, lésbica ou outra forma de homossexualismo seja natural e até motivo de orgulho. Em março vou requerer a convocação do Ministro da Educação para questioná-lo sobre os efeitos maléficos desta atitude.


GNN - Como um pai e um professor podem orientar as crianças sobre esse material?

Bolsonaro - Na minha opinião, o ideal é que os pais e professores se antecipem e tomem medidas para evitar a distribuição do kit, pois caso contrário será difícil sugerir algum tipo de orientação.


GNN - Quais são os meios legais possíveis para que a sociedade se manifeste contra essa aprovação e/ou no caso de a distribuição ser inevitável, como você orientaria as pessoas, de uma forma geral, a agir?

Bolsonaro - Em complemento à resposta anterior, entendo que a direção das escolas, antes da distribuição do material, deveria convocar os pais expondo os efeitos maléficos que a distribuição do kit poderá causar na formação moral de seus filhos. Como a distribuição não é Lei, sua divulgação pode ser suspensa por pressão dos pais ou até por ação na Justiça.


GNN - Para quais órgãos ou autoridades isso pode ser reclamado?

Bolsonaro - Qualquer autoridade, civil ou eclesiástica, pode ser acionada. Assim, Prefeitos, Vereadores, Secretários Municipais de Educação, Líderes Religiosos devem ser acionados para que seja evitada a distribuição desse kit.

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