Notícias 26 - 15 de abril de 2011
Segundo estudos de antropologia, 90% da população mundial beija. Seja para demonstrar carinho, respeito ou luto, beijar é um dos atos mais famosos e apreciados de todos os tempos.
Mas você sabia que existem povos que não tem essa prática, ou melhor, nem sabem o que é beijar? Conheça agora tudo sobre o beijo e confira dicas também!
Os resultados do beijo
Independente de como surgiu, cientistas afirmam que o beijo impacta as pessoas. Ele pode apresentar diversos significados que variam conforme a situação e o motivo. Um dos beijos mais famosos da história teve como principal símbolo “a traição”. Antigamente, homens também se cumprimentavam com beijo no rosto em sinal de respeito e amizade. Judas Iscariotes usou esse gesto como sinal para denunciar aos guardas quem era Jesus Cristo: “Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança”. Após o episódio, algumas vertentes religiosas proibiram dar qualquer tipo de beijo durante a “quinta-feira santa”. E até hoje, muita gente se revolta com fato dele ter usado um gesto fraternal para trair.
Segundo o Instituto Kinsey, a reação de uma pessoa é o conjunto de três fatos motivacionais:
• O retorno psicológico varia conforme o estado emocional e mental. Quando ocorre com alguém que se tem desejo, o beijo causa estímulos de afeto e vínculo. Se for por obrigação ou à força, causa exatamente o contrário;
• A reação física acontece no corpo inteiro. Além da “sensação de toque”, causa alterações no fluxo sanguíneo e no cérebro.
• A cultura na qual a pessoa vive também influencia na percepção e na reação que ela tem ao ser beijada. Apesar disso, em geral, o beijo é iniciado por sentimentos bons e tende a gerar sentimentos positivos em quem recebe.
Dicas para beijar melhor
Alguns gestos complementam e valorizam o beijo. Aí vão algumas dicas:
• Higiene: mantenha os dentes sempre bem escovados e o hálito fresco;
• Delicadeza: toque suavemente com os lábios, a percepção de carinho aumenta;
• Ambiente: para o primeiro beijo, escolha um lugar tranqüilo e mais romântico. Ajuda no nervosismo e dá um toque especial;
• Sem rotina: altere os movimentos da boca. Beijos previsíveis ficam enfadonhos;
• Olhos bem fechados: concentre-se no beijo, isso potencializa as sensações;
• Parceiro especial: escolha quem será o(a) felizardo(a). Beijar sem motivos pode ser muito vazio e, quando é qualquer um, pode não dar muito certo também. Além disso, o beijo na boca também é um canal transmissor de doenças;
• Vontade: desperte o interesse na pessoa. É preciso manter a expectativa, conversar, distrair, e depois beijar de novo. Se você não desgruda, não dá tempo de sentir vontade;
• Sorria: isso demonstra que você gostou e gera boas sensações em ambos.
O beijo e a saúde
E você já parou para pensar como funciona o beijo fisicamente? Não é piada aquela história de que beijar é um exercício. Para tal, movimenta-se em média 29 músculos. Que por sua vez, emite informações ao cérebro e esse, envia comandos para produção de hormônios no corpo, influenciando até a freqüência cardíaca.
Mas apesar de tantos benefícios, beijar na boca é arriscado. Também é verdade que muitos germes e doenças são transmitidos. Entre elas, estão o HIV (AIDS), herpes, mononucleose, bactérias que causam gastrite e hoje há indícios até de transmissão de meningite.
Se você quer saber especificamente sobre a anatomia do beijo, clique aqui.
A História - De onde surgiu?
Ainda não há comprovações sobre a real origem do beijo. Alguns antropólogos defendem que esse ato é passado de pai para filho e começou porque as mães alimentavam os bebês passando alimento mastigado para a boca deles (como fazem as aves) e, quando eles passavam a comer sozinhos, elas os beijavam para demonstrar carinho. Porém, algumas culturas indígenas mantém essa forma de alimentar bebês até hoje e nunca beijaram ninguém.
Outra teoria é inspirada nos animais para afirmar que o beijo é instintivo. Por exemplo, macacos bonobos se beijam por motivos de afeto e sociais, entre outras espécies que apresentam comportamentos parecidos para demonstrar confiança. Mas nenhuma das duas teorias é totalmente comprovada.
O primeiro relato que se tem de beijo estava em textos em Sânscrito Védico, na Índia, aproximadamente 1500 a.C. O que não significa que não poderia ter surgido muito antes.
Alexandre, o Grande e seu exército foram grandes difusores do beijo. Segundo alguns pesquisadores, os gregos teriam aprendido o gesto com eles, após terem invadido a Índia. Mas os romanos não ficam atrás e adotaram o beijo com diversos significados, transmitindo para o resto do mundo. Na Itália, se um casal se beijasse publicamente, era sinal de que estavam ficando noivos. Talvez essa seja a origem do beijo na cerimônia de casamento.
Outro simbolismo do gesto era o acordo de um contrato, tanto comercial quanto jurídico. Para os cristãos da igreja primitiva, o “beijo sagrado” servia para criar relações de família entre os seguidores, gerar vínculos. No Japão e em outros países orientais, até meados dos anos 90, não se beijava em público, pois era considerado algo extremamente íntimo. Na Rússia, o beijo do Czar era um reconhecimento oficial. Para a antiguidade colombiana, o beijo era considerado um “suicídio”, pois eles acreditavam que ao beijar, roubava-se o espírito da pessoa. Aliás, há denominações cristãs que consideram o sopro de Deus em Adão (para dar-lhe o espírito) um beijo.
Seja lá de que origem for, o importante é saber que o beijo é precioso. Um carinho que vale a pena ser praticado, mas sem esquecer da coerência e do respeito.
Fonte: HowStuffWorks
Mas você sabia que existem povos que não tem essa prática, ou melhor, nem sabem o que é beijar? Conheça agora tudo sobre o beijo e confira dicas também!
Os resultados do beijo
Independente de como surgiu, cientistas afirmam que o beijo impacta as pessoas. Ele pode apresentar diversos significados que variam conforme a situação e o motivo. Um dos beijos mais famosos da história teve como principal símbolo “a traição”. Antigamente, homens também se cumprimentavam com beijo no rosto em sinal de respeito e amizade. Judas Iscariotes usou esse gesto como sinal para denunciar aos guardas quem era Jesus Cristo: “Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança”. Após o episódio, algumas vertentes religiosas proibiram dar qualquer tipo de beijo durante a “quinta-feira santa”. E até hoje, muita gente se revolta com fato dele ter usado um gesto fraternal para trair.
Segundo o Instituto Kinsey, a reação de uma pessoa é o conjunto de três fatos motivacionais:
• O retorno psicológico varia conforme o estado emocional e mental. Quando ocorre com alguém que se tem desejo, o beijo causa estímulos de afeto e vínculo. Se for por obrigação ou à força, causa exatamente o contrário;
• A reação física acontece no corpo inteiro. Além da “sensação de toque”, causa alterações no fluxo sanguíneo e no cérebro.
• A cultura na qual a pessoa vive também influencia na percepção e na reação que ela tem ao ser beijada. Apesar disso, em geral, o beijo é iniciado por sentimentos bons e tende a gerar sentimentos positivos em quem recebe.
Dicas para beijar melhor
Alguns gestos complementam e valorizam o beijo. Aí vão algumas dicas:
• Higiene: mantenha os dentes sempre bem escovados e o hálito fresco;
• Delicadeza: toque suavemente com os lábios, a percepção de carinho aumenta;
• Ambiente: para o primeiro beijo, escolha um lugar tranqüilo e mais romântico. Ajuda no nervosismo e dá um toque especial;
• Sem rotina: altere os movimentos da boca. Beijos previsíveis ficam enfadonhos;
• Olhos bem fechados: concentre-se no beijo, isso potencializa as sensações;
• Parceiro especial: escolha quem será o(a) felizardo(a). Beijar sem motivos pode ser muito vazio e, quando é qualquer um, pode não dar muito certo também. Além disso, o beijo na boca também é um canal transmissor de doenças;
• Vontade: desperte o interesse na pessoa. É preciso manter a expectativa, conversar, distrair, e depois beijar de novo. Se você não desgruda, não dá tempo de sentir vontade;
• Sorria: isso demonstra que você gostou e gera boas sensações em ambos.
O beijo e a saúde
E você já parou para pensar como funciona o beijo fisicamente? Não é piada aquela história de que beijar é um exercício. Para tal, movimenta-se em média 29 músculos. Que por sua vez, emite informações ao cérebro e esse, envia comandos para produção de hormônios no corpo, influenciando até a freqüência cardíaca.
Mas apesar de tantos benefícios, beijar na boca é arriscado. Também é verdade que muitos germes e doenças são transmitidos. Entre elas, estão o HIV (AIDS), herpes, mononucleose, bactérias que causam gastrite e hoje há indícios até de transmissão de meningite.
Se você quer saber especificamente sobre a anatomia do beijo, clique aqui.
A História - De onde surgiu?
Ainda não há comprovações sobre a real origem do beijo. Alguns antropólogos defendem que esse ato é passado de pai para filho e começou porque as mães alimentavam os bebês passando alimento mastigado para a boca deles (como fazem as aves) e, quando eles passavam a comer sozinhos, elas os beijavam para demonstrar carinho. Porém, algumas culturas indígenas mantém essa forma de alimentar bebês até hoje e nunca beijaram ninguém.
Outra teoria é inspirada nos animais para afirmar que o beijo é instintivo. Por exemplo, macacos bonobos se beijam por motivos de afeto e sociais, entre outras espécies que apresentam comportamentos parecidos para demonstrar confiança. Mas nenhuma das duas teorias é totalmente comprovada.
O primeiro relato que se tem de beijo estava em textos em Sânscrito Védico, na Índia, aproximadamente 1500 a.C. O que não significa que não poderia ter surgido muito antes.
Alexandre, o Grande e seu exército foram grandes difusores do beijo. Segundo alguns pesquisadores, os gregos teriam aprendido o gesto com eles, após terem invadido a Índia. Mas os romanos não ficam atrás e adotaram o beijo com diversos significados, transmitindo para o resto do mundo. Na Itália, se um casal se beijasse publicamente, era sinal de que estavam ficando noivos. Talvez essa seja a origem do beijo na cerimônia de casamento.
Outro simbolismo do gesto era o acordo de um contrato, tanto comercial quanto jurídico. Para os cristãos da igreja primitiva, o “beijo sagrado” servia para criar relações de família entre os seguidores, gerar vínculos. No Japão e em outros países orientais, até meados dos anos 90, não se beijava em público, pois era considerado algo extremamente íntimo. Na Rússia, o beijo do Czar era um reconhecimento oficial. Para a antiguidade colombiana, o beijo era considerado um “suicídio”, pois eles acreditavam que ao beijar, roubava-se o espírito da pessoa. Aliás, há denominações cristãs que consideram o sopro de Deus em Adão (para dar-lhe o espírito) um beijo.
Seja lá de que origem for, o importante é saber que o beijo é precioso. Um carinho que vale a pena ser praticado, mas sem esquecer da coerência e do respeito.
Fonte: HowStuffWorks
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