Notícias 36 - 22 de janeiro de 2012
Podemos considerar que a cultura de um grupo social é o conjunto das suas criações materiais e espirituais, ou também o conjunto da sua herança social. Por isso o Hip Hop é muito mais que uma moda ou apenas um gênero de música. Ele não é um cenário imaginário ou algo que foi simplesmente criado, é todo um modo de vida representado na arte. Vem das raízes afro-americanas dos Estados Unidos e surgiu no fim da década de 60, época em que havia muitas discussões referentes aos direitos humanos e vários conflitos raciais. É originalmente um movimento negro, que retrata a vida de habitantes suburbanos e seus problemas sociais. Reflete o comportamento e a visão dessa classe excluída, em sua maioria periférica.
O nome “Hip Hop” foi criado por Africa Bambaataa em 1968, para designar os encontros de dançarinos nas ruas do Bronx (EUA) e é uma alusão à forma popular de dançar. Numa tradução literal, significa movimentar os quadris (to hip) e saltar (to hop), em inglês. É um movimento que reúne música, artes plásticas e dança.
Devido a grande interação na área das comunicações, a cultura Hip Hop está se espalhando e recebe contribuições de várias culturas, atravessando fronteiras e ganhando adeptos de todas as partes do mundo, quebrando, inclusive, barreiras entre religiões, povos, raças e classes sociais. Isso tem enriquecido o movimento.
No Brasil, surgiu em meados dos anos 80. Na época, não havia nenhum movimento no país que retratasse essa cultura. O que a mídia estava explorando era o fenômeno “Break Dance”. E esse foi o elemento mais importante para a difusão do movimento no Brasil. Aqui, embora ainda exista preconceito racial, esse não é o tema mais importante. O Hip Hop brasileiro aborda temas das periferias das grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. A pobreza e a exclusão social são as bases da maioria das letras. Além da importância cultural, o estilo vem assumindo um papel fundamental na educação e no crescimento da população. Muitos projetos de apoio social estão sendo criados por associações do Hip Hop. Vários jovens são tirados da rua e do mundo do crime para aprender a dança, a música e a arte.
O Hip Hop é composto por quatro elementos fundamentais: graffiti, Dj, MC e Bboy. Nesta edição da Revista Gente Nova, você confere uma série de matérias sobre o movimento e todos os elementos que o compõe.
A Revista Gente Nova agora está de "casa" nova!!
Você será redirecionado para http://epreditora.com.br/gentenova/cultura-hip-hop/
Você será redirecionado para http://epreditora.com.br/gentenova/cultura-hip-hop/
Todas as matérias digitais da revista estão com muito mais estilo e variedade em uma nova página.
Podemos considerar que a cultura de um grupo social é o conjunto das suas criações materiais e espirituais, ou também o conjunto da sua herança social. Por isso o Hip Hop é muito mais que uma moda ou apenas um gênero de música. Ele não é um cenário imaginário ou algo que foi simplesmente criado, é todo um modo de vida representado na arte. Vem das raízes afro-americanas dos Estados Unidos e surgiu no fim da década de 60, época em que havia muitas discussões referentes aos direitos humanos e vários conflitos raciais. É originalmente um movimento negro, que retrata a vida de habitantes suburbanos e seus problemas sociais. Reflete o comportamento e a visão dessa classe excluída, em sua maioria periférica.
O nome “Hip Hop” foi criado por Africa Bambaataa em 1968, para designar os encontros de dançarinos nas ruas do Bronx (EUA) e é uma alusão à forma popular de dançar. Numa tradução literal, significa movimentar os quadris (to hip) e saltar (to hop), em inglês. É um movimento que reúne música, artes plásticas e dança.
Devido a grande interação na área das comunicações, a cultura Hip Hop está se espalhando e recebe contribuições de várias culturas, atravessando fronteiras e ganhando adeptos de todas as partes do mundo, quebrando, inclusive, barreiras entre religiões, povos, raças e classes sociais. Isso tem enriquecido o movimento.
No Brasil, surgiu em meados dos anos 80. Na época, não havia nenhum movimento no país que retratasse essa cultura. O que a mídia estava explorando era o fenômeno “Break Dance”. E esse foi o elemento mais importante para a difusão do movimento no Brasil. Aqui, embora ainda exista preconceito racial, esse não é o tema mais importante. O Hip Hop brasileiro aborda temas das periferias das grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. A pobreza e a exclusão social são as bases da maioria das letras. Além da importância cultural, o estilo vem assumindo um papel fundamental na educação e no crescimento da população. Muitos projetos de apoio social estão sendo criados por associações do Hip Hop. Vários jovens são tirados da rua e do mundo do crime para aprender a dança, a música e a arte.
O Hip Hop é composto por quatro elementos fundamentais: graffiti, Dj, MC e Bboy. Nesta edição da Revista Gente Nova, você confere uma série de matérias sobre o movimento e todos os elementos que o compõe.
Leia os outros tópicos dessa matéria:
Cultura Hip Hop - Graffiti | Pixação
Cultura Hip Hop - MC's | RAP | Free-style | Beat Box
Cultura Hip Hop - DJ
Cultura Hip Hop - Break e Bboys
Cultura Hip Hop - Estilo | Elementos | Vocabulário
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem-vindo!
Comente, opine, se expresse! Esse espaço é seu!